quarta-feira, janeiro 10, 2007

Poema do rosto anônimo (inédito)


Minha mãe já sã e salva.


Àquele rosto que desconheço,
que ao passar por mim nesta noite,
deixou repousar seus olhos nos meus...
Dedico esse poema profundo e rápido como um açoite.

Àqueles lábios que narravam qualquer conto,
que ao passar por mim ainda há pouco,
deixou-me a desejar aos meus juntá-los...
Dedico este poema escrito assimétrico e louco.


Àquele ser que desconheço,
que ao passar por mim num dia azul de verão,
deixou-me buscando e pedindo um minuto ao teu lado,
Para fitar um pouco mais seus olhos,
Para beijar um pouco mais seus lábios,
Para aquecer, no calor da estação,
esse frio e solitário pedaço de coração
.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial