sábado, abril 21, 2007

Mudança de Nome


Hoje à tarde, sentado, abraçado com as pernas na areia fina da Praia do Centro, delirei nas acrobacias estonteantes da Esquadrilha da Fumaça.

Sete aviões verdes, amarelos e azuis com a inscrição ‘F A B’ na asa direita. Força Aérea Brasileira. No show de uns vinte minutos, era inevitável o fervor nacionalista subir no sangue. Fizeram o coração, o barril, G zero (fingem que estão caindo).

Emocionante.

Brasileiro.

Controlar as nuvens. Incrível isso. As nuvens que saiam dos aviões formavam desenhos, formas e linhas. Era fumaça pra maioria. Mas eu só via nuvens. Eu e o garotinho que desenhava aviões e ‘nuvens’ na areia molhada pelas ondas.

Mudei o nome do blog. Poeta é demasiadamente pretensioso. Nem sou poeta. Tenho um poema registrado na Câmara Brasileira de Jovens Escritores, no Rio de Janeiro... Nada muito convincente.


Escrevo muito. Peças de teatro. Roteiros de filmes. Contos. Poemas. Mas são fraquinhos. Poemas raquíticos, quase. Gosto deles por um amor quase paterno por um filho debilitado. Amo as coisas que escrevo e já escrevi aqui no blog. É um amor assim... meio que dó, sabe?


MENINO DA LUA. Vinte anos, tá meio pretensioso esse 'menino', também. Mas é menino é bem mais simplório que Poeta. 'Simplório', palavra negativa. 'Simples' é sinônimo de pobreza e de falta de originalidade. Na minha fase new-hippie é exatamente isso que tenho buscado: simplicidade.

Ontem, conversando com amigas aqui no Terraço Brasil (varanda da minha casa), fui aconselhado a arrumar uma namorada. 'Uma namorada te vai por pra cima (!!!), te animar, te fazer se cuidar mais... ', diziam com o aval materno. Eu não me cuido, confesso. Tomo quatro banhos por semana. A cada semana, três dias são sorteados para ficarem secos - livres de qualquer umidade. Não corto o cabelo faz um tempo, o mesmo tempo que não me penteio.

Namoro é uma das aflições da segunda consulta do blog que tenho em secreto que funciona como se o visitante fosse um psicólogo e eu o paciente. Estou escrevendo a quarta consulta. Tem algumas visitas.

Vou postando poemas e contos, que eram o foco central deste blog, mas a partir de agora ele passa a ser meio de auto-ajuda, sabe? Mentiras da vida real e outros flagrantes das artes, com uma 'moral' no final. Acho que vai ficar legal. Vou tentar.

Se der certo... deu.
Não tenho mais medo de errar. O medo de errar está com os dois pés fincados no medo de viver. E eu vivo errando... Aprendendo... Depois acertando... Ou er rando de novo... Mas vivendo sempre... Sempre vivendo.

"Eu quero a sina de um artista de cinema,
Eu quero a cena onde eu possa brilhar,
Um brilho intenso,

Um desejo,
Eu quero um beijo onde eu possa me afogar.

Eu quero a sorte de um chofer de caminhão
Pra me danar
Por essa estrada mundo afora,
Ir embora...

Sem sair do meu lugar."

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