quarta-feira, dezembro 06, 2006

Por que POETA DAS NUVENS?

Por que Poeta das Nuvens?

Um grande amigo desde a infância - Bruno Sarti - presenteou-me - um pouco ironicamente, é bem verdade - com esse codinome ao ler o texto abaixo. Gostei e Adotei. Agradeço-o de público.
Obrigado a todos pelas visitas tbm.



Sobre Amigos e Nuvens

Quando era pequeno costumava deitar no chão do quintal para olhar as nuvens.
Passavam... Voltavam... Juntavam-se umas nas outras... Sumiam! Então, o azul era tão intenso que eu pensava, as vezes, que podia levitar alguns palmos do chão.

Algumas nuvens eram pesadas – passavam de..... va.... gar.... mas iam embora. Outras eram leves, puras e imaculadas e passavam com pressa rumo outros céus de outros meninos sonhadores... ou desvencilhavam-se com a brutalidade imperceptível do vento.
Tenho saudades das nuvens. Hoje, a correria dos dias não permite mais que eu me deite no chão para observá-las.

Nuvens são como pessoas. Algumas são carregadas, fechadas – escurecem o ambiente. Essas demoooooram de ir embora... ficam paradas sobre nós, observando e julgando nossos atos. Ameaçam derramar sua chuva em nós e leva-nos a afastar e nos esconder.

Outras são alvas e leves. Inspiram admiração em nós, brindam-nos com sua paz, com sua calma e sua compreensão. Não ameaçam derramar pesadas gotas de desconfiança. Ao contrário, quando o Sol das dificuldades queima nossas mentes e ofuscam as soluções, essas pessoas – nuvens cândidas – abrandam nossas idéias e presenteiam-nos com sua sabedoria silenciosa e inteligência muda. A presença é paz. A companhia é a serenidade.

Em geral, essas nuvens passam rápido pelos nossos céus da vida. O vento varia e lá vão elas para outros céus... e lá se vão elas dissipando-se com a fúria velada de uma brisa mal-intencionada.

Na vida, encontrei pessoas que me mostraram com franqueza meus defeitos. Não tiveram ‘jeito’ para falar. Foram francas, rudes e insensíveis. Eu as agradeço, sinceramente.
Porém, também na vida, encontrei pessoas que buscaram no meu ser qualidades que eu mesmo julgava não existir. Foram carinhosas, afetuosas e afáveis. E essas eu amo, sincera e intensamente.
Sempre soube que eu tinha defeitos, sempre me concentrei neles e eu vivo por quem me ajudou a encontrá-los.
Fui uma surpresa descobrir que também tinha qualidades, nunca as tinha valorizado. E eu sou capaz de morrer por quem me auxiliou em desvendá-las.

Queridos amigos, nuvens do meu céu, eu vivo e morro por vocês. Se precisarem, não importa o que seja, me chamem e eu estarei pronto para rir ou chorar, construir ou derrubar ao lado de vocês.

Se, de algum modo, eu mesmo fui o vento que os fiz dissipá-los do meu céu, por favor, me perdoem e me ajudem a ser a mesma brisa leve que os fará voltar.

Nada que eu possa estar fazendo AGORA é mais importante do que ajudá-los a encontrar a paz e a felicidade plantadas, na criação, dentro de cada um de nós.

Me liga, me chame, me grite, me mande e-mail... me ajude a faze-los felizes – isso é a minha felicidade.

Vocês são a força que move meu coração. Obrigado!

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

este é o poeta q conheço, sempre mostando sua simplicidade, mas nunca deixa de brilhar ao ressaltar s/ sua força que o motiva agir. e ao falar do que eu pessoalmente prezo, suas palavras conseguem metaforizar ou descrever a essência do valor que tem a verdadeira AMIZADE!
solid!

sábado, julho 26, 2008 12:31:00 AM  

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